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Mostrando postagens de agosto, 2007

Mudança de Paradigma

Discurso Proferido na Assembléia Legislativa do Estado de SC, durante a sessão Solene em comemoração as 3 anos do curso de Administração de Serviços Públicos na UDESC. Boa noite a todos, Para todos nós o dia de hoje é de comemoração. Com absoluta certeza temos grandes motivos para estarmos felizes após três anos de grandes conquistas e feitos realizados. Não devemos somente nos alegrar pelas conquistas em si, mas principalmente, de como chegamos até elas, e das pessoas que por elas trabalharam. Aqui presentes estão membros do MOVUP, Movimento Pela Universidade Pública, o qual seu presidente, Dr. Helvion Ribeiro, teve fundamental importância para a concretização do Ensino Superior Público, gratuito e de Qualidade em Balneário Camboriú. Rodrigo Abella; Primeiro Presidente do CAASP, que luta incansávelmente pela manutenção de nossa unidade universitária e a construção do CAMPUS de Balneário Camboriú. Cidadãos como o Sr. Helvion e o revolucionário Rodrigo, com iniciativas como as deles, no

Como a UFSC ainda existe?

Há 3 anos estudo na Universidade Federal de Santa Catarina. Três também foram as greves orquestradas pelos diretores, servidores e, pasmem, professores e estudantes. Esta última está toda "justificada" aqui: http://www.sintufsc.ufsc.br/ Justificada entre aspas, porque se acontece uma greve por ano, alguma coisa está errada. E, em verdade, muitas coisas estão erradas. Um simples exemplo são as paredes do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, onde estudo: os alunos insistem em pintá-las com desenhos e a direção insiste em pintá-las novamente em branco. Comecei em 2004, nem imagino quando começou esse ritual de desperdício. Desta última vez, o caso foi muito mais grave. Não só as paredes externas, como as internas, o chão do Hall, os pilares... tudo pichado! Pichações com mensagens, senão vulgares, defendendo alguns preceitos políticos que nem meu pai, quando universitário, rebelasse em plena ditadura. Se os estudantes são retrógrados, os gestores são piores, porque coniventes

Nosso fado mortal e Hannah Arendt

Nos últimos dias tenho e refletido muito sobre a morte. Fui levado a minha autora favorita, Johannah Arendt, na busca por algumas respostas. É de ressaltar o emaranhado conceitual em que ela relaciona morte com a pólis grega. Quais as origens do conceito de “morte”, segundo Hannah Arendt? Por que, sendo a morte uma condição humana, o ser humano é motivado a exercer sua liberdade? Qual a relação entre a morte e o trabalho, na época moderna da civilização ocidental? Essas são algumas das questões que, inevitavelmente, serão respondidas ao discorrer sobre o conceito de “morte”. Questões estas que tocam a reflexão que Nietzsche elaborou em O Nascimento da Tragédia . Haja vista que os antigos gregos habitavam um mundo, e este mundo, em que tudo era simplesmente imortal, com a exceção deles próprios, que eram humanos. A mitologia grega é recheada de tentativas de superação dessa condição humana. Todas as possibilidades, no entanto, dependiam da própria cultura humana. Assim foi que Aqui