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Mostrando postagens de novembro, 2007

Eco Power

Começou em Santa Catarina Island no Brasil entre os dias 18 e 30 o Eco Power, uma conferência internacional sobre energias renováveis. Os três figurões mais esperado são o ex-presidente do Chile, Ricardo Lago, e os dois últimos vencedores do Prêmio Nobel da Paz: Muhammad Yunus (2006) e Mohan Munasinghe (2007). A despeito de algumas visões supra-otimistas, o evento traz uma gama de alternativas para conter o aquecimento global. Algumas indicam soluções locais, residenciais, empresariais e públicas para conter o desperdício. Outras apostam na produção de novas tecnologias, a partir do Etanol, do Hidregênio, energia solar e nuclear. Em destaque, o conceito de eficiência energética apareceu nas falas da maioria dos conferencistas até o segundo dia do evento. O Democratas Digitais continua com cobertura do Eco Power.

As "Duas Caras" da Novela das 8

Está ai uma coisa que a grande massa do povo brasileiro assste: a novela das 8. Consagrados, muitos atores já passaram por esse horário nobre da televisão aberta brasileira. Por certo, algumas vezes, os autores, diretores e afins cumpriram seu papel de cidadania colocando em pauta assuntos necessários serem apresentados e discutidos na sociedade brasileira. Particularmente não sou muito de assistir novelas, gostava, tenho que admitir, de ver a algum tempo aquelas das 7 que sempre tinham uma temática brincalhona, apesar de nosso presidente nunca ter feito qualquer participação especial, me fazia dar algumas risadas. Porém me detive por alguns instantes na semana passada prestando atenção na atuação da grande atriz Suzana Vieira. Em certa altura, depois de ter sido vítima de um sequestro relâmpado, e tendo um dos personagens sugerido que ela contratasse segurança privada, sua personagem diz que a segurança é responsabilidade do governo e que ela paga altos impostos para que exista a segu

Sessão Literária

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Condição Humana 2 – A expressão Vita Activa Vita activa expressa o pensamento político, iniciando após o julgamento de Sócrates com a obra do Platão e encerrando na era moderna com a obra de Karl Marx. A subalternidade da vita activa em relação à vita contemplativa constitui característica tradicionalmente aceita pela filosofia política. Mesmo em Aristóteles, que diferentemente dos filósofos medievais não considerava a política uma atividade qualquer, a contemplação era a preocupação subjacente à vita activa . Por outro lado, a inversão nessa ordem hierárquica promovida pela filosofia moderna continuou buscando o princípio ordeiro. Em Hannah Arendt, a expressão vita activa não carrega esse preconceito, não se propõe nem inferior nem superior a outras preocupações humanas.

Sessão Literária

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A partir de hoje inicio a Sessão Literária : a cada semana postarei o resumo de um capítulo. Serão abordados livros de relevância filosófica com intuito de inspirar nossa reflexão. Começo com um clássico da filosofia política contemporânea. A Condição Humana de Hannah Arendt. 1 – A Vita Activa e a Condição Humana Condição humana não significa natureza humana, mas a condição para determinadas atividades humanas. Dentre estas, a condição humana para a vita activa é a vida, a mundanidade e a pluralidade. Vita Activa , em contraposição à vita contemplativa , corresponde ao labor, ao trabalho e à ação. Labor é o processo biológico do corpo humano, sendo a condição a própria vida – natalidade e mortalidade. Trabalho produz um mundo artificial, não mais natural, de coisas que permanecem objetivamente na vida comum a todos, sendo sua condição a mundanidade. A ação se exerce sem mediação das coisas, somente entre os homens (sempre no plural) através de seus feitos e suas palavras, e, por

Próxima letra?

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Vou reabilitar o trabalho !

Derrotamos a frivolidade e a hipocrisia dos intelectuais progressistas. O pensamento único é daquele que sabe tudo e que condena a política enquanto a mesma é praticada. Não vamos permitir a mercantilização de um mundo onde não há lugar para a cultura: desde 1968 não se podia falar da moral. Haviam-nos imposto o relativismo. A idéia de que tudo é igual, o verdadeiro e o falso, o belo e o feio, que o aluno vale tanto quanto o mestre, que não se pode dar notas para não traumatizar o mau estudante. Fizeram-nos crer que a vítima conta menos que o delinqüente. Que a autoridade estava morta, que as boas maneiras haviam terminado. Que não havia nada sagrado, nada admirável. Era o slogan de maio de 68 nas paredes de Sorbone: 'Viver sem obrigações e gozar sem trabalhar'. Quiseram terminar com a escola de excelência e do civismo. Assassinaram os escrúpulos e a ética. Uma esquerda hipócrita que permitia indenizações milionárias aos grandes executivos e o triunfo do predador sob