O futuro de Santa Catarina
Discurso Proferido na Assembléia Legislativa do Estado de SC, durante a sessão Solene em comemoração as 3 anos do curso de Administração de Serviços Públicos na UDESC.
Caros Colegas, Senhor Presidente, Senhores Deputados,
Bastou o primeiro olhar sobre a Escola de Administração da UDESC para entender as sentimentalidades do verso que li certa vez: “Como é profunda a idéia do futuro”, brilhantes palavras eternizadas por nosso ilustre poeta Cruz e Sousa.
A essas profundezas reservei meus próximos minutos. Ao passado, amigo passado, reservei meu carinho e atenção, e vos confesso minha dedicação nesses três anos na Escola Superior de Administração e Gerência – nossa querida ESAG, responsável pela formação de grandes nomes do meio empresarial catarinense.
Eis que hoje seu desafio é maior: porquanto iniciara atividades de ensino para o setor público. E 40 anos de tradição, senhores, certificam a credibilidade desta empreitada.
Lembro-me muito bem das palavras proferidas pelo nosso mestre Prof. Salm, sendo enfático: “Olhem para fora da janela e verão cidadãos produzindo o bem público”. Hoje me é claro tamanho significado.
Senhores deputados, não pensem os senhores que isto é profecia, mas os vindouros anos revelarão um Estado que não mais precisa produzir todos os serviços públicos. Para tanto, basta que ele ajude, facilite as coisas, para que os próprios cidadãos façam acontecer.
Quando iremos perceber a rede de cidadãos e organizações que já realizam estado afora? A resposta é simples: recuperando a cidadania. A universidade às vezes antecipa a história com conceitos. No entanto, nós administradores públicos carregamos o fado de ser eminentemente práticos.
Vamos, então, não apenas colocar nossas caras na janela, mas atravessar as organizações para viver a cidadania. Antigos paradigmas já ficaram para trás. O governo está mais eletrônico do que podemos imaginar, o cidadão está mais participativo do que podemos imaginar.
Se depender dos futuros administradores públicos, o governo será mais transparente, participativo e muito mais eficiente.
Santa Catarina já possui uma escola de excelência formando lideranças para co-produzir o bem público. Toda essa mudança é irreversível. A cada semestre uma nova turma de multiplicadores de soluções está deixando a universidade para enfrentar este mundo.
É preciso que as futuras gerações julguem política, e não emocionalmente a trajetória dos novos administradores públicos, porque essa isenção não somos capazes de fazer.
Agora estou observando estudantes do curso de administração pública ocupando as cadeiras do plenário da Assembléia, símbolo maior do poder legislativo, do parlamento catarinense. É bom saber que veremos daqui em diante mais e mais este evento.
Muito obrigado, Senhor Presidente.
Caros Colegas, Senhor Presidente, Senhores Deputados,
Bastou o primeiro olhar sobre a Escola de Administração da UDESC para entender as sentimentalidades do verso que li certa vez: “Como é profunda a idéia do futuro”, brilhantes palavras eternizadas por nosso ilustre poeta Cruz e Sousa.
A essas profundezas reservei meus próximos minutos. Ao passado, amigo passado, reservei meu carinho e atenção, e vos confesso minha dedicação nesses três anos na Escola Superior de Administração e Gerência – nossa querida ESAG, responsável pela formação de grandes nomes do meio empresarial catarinense.
Eis que hoje seu desafio é maior: porquanto iniciara atividades de ensino para o setor público. E 40 anos de tradição, senhores, certificam a credibilidade desta empreitada.
Lembro-me muito bem das palavras proferidas pelo nosso mestre Prof. Salm, sendo enfático: “Olhem para fora da janela e verão cidadãos produzindo o bem público”. Hoje me é claro tamanho significado.
Senhores deputados, não pensem os senhores que isto é profecia, mas os vindouros anos revelarão um Estado que não mais precisa produzir todos os serviços públicos. Para tanto, basta que ele ajude, facilite as coisas, para que os próprios cidadãos façam acontecer.
Quando iremos perceber a rede de cidadãos e organizações que já realizam estado afora? A resposta é simples: recuperando a cidadania. A universidade às vezes antecipa a história com conceitos. No entanto, nós administradores públicos carregamos o fado de ser eminentemente práticos.
Vamos, então, não apenas colocar nossas caras na janela, mas atravessar as organizações para viver a cidadania. Antigos paradigmas já ficaram para trás. O governo está mais eletrônico do que podemos imaginar, o cidadão está mais participativo do que podemos imaginar.
Se depender dos futuros administradores públicos, o governo será mais transparente, participativo e muito mais eficiente.
Santa Catarina já possui uma escola de excelência formando lideranças para co-produzir o bem público. Toda essa mudança é irreversível. A cada semestre uma nova turma de multiplicadores de soluções está deixando a universidade para enfrentar este mundo.
É preciso que as futuras gerações julguem política, e não emocionalmente a trajetória dos novos administradores públicos, porque essa isenção não somos capazes de fazer.
Agora estou observando estudantes do curso de administração pública ocupando as cadeiras do plenário da Assembléia, símbolo maior do poder legislativo, do parlamento catarinense. É bom saber que veremos daqui em diante mais e mais este evento.
Muito obrigado, Senhor Presidente.
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