Saudações e CPMF
Olá a todos, meu nome é Ismael Cittadin e fui convidado pelo bom amigo Leandro para contribuir neste blog. Espero me nivelar ao bom padrão dos companheiros (opa!), e dar a contribuição que a iniciativa merece. Para começar abordarei um assunto que talvez para alguns já esteja se tornando cansativo, ainda mais agora, com o adiamento de sua votação para a semana que vem. Trata-se da CPMF, o famigerado imposto do cheque. Na minha opinião, o imposto em si é eficiente do ponto de vista da arrecadação, e por ter uma alíquota pequena, é a princípio pouco nocivo, ainda que sua cobrança seja feita em todas as etapas da cadeia produtiva e seja mais caro, proporcionalmente, ao consumidor final. Mas infelizmente o governo não apresentou nenhuma proposta de reforma tributária consistente, ou uma simples diminuição compensatória, e o motivo todos conhecem: ele não está nem um pouco interessado em diminuir a carga tributária. E o fato é que este governo gasta muito e gasta mal, mais preocupado com sua agenda política e com as divagações ideologicas de seus teóricos. É hora da sociedade falar que está cansada de ser extorquida, de receber serviços públicos pífios em troca de tantos impostos. O total a ser pago em tributos pelos brasileiros até 31 de dezembro deve ultrapassar R$ 905.200 bilhões. A CPMF representa 4,42% deste total. Se temos a chance de cortar quase 4,5% do total da carga, então devemos fazê-lo. Uma sociedade que paga quase 40% do que produz ao Estado não é livre. É capitalismo de joelhos.
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