Eleitorado Lulista.

O artigo é do Diário Catarinense. Leiam e depois eu comento.

"A Formação do Eleitorado"

O TSE divulgou números que confirmam a verdadeira tragédia que a baixa escolaridade dos brasileiros representa não só para a qualidade de vida e o desenvolvimento do país, mas também para a qualificação da política e o aperfeiçoamento das instituições democráticas. Os dados, que se referem ao ano passado, revelam que mais da metade, 51,5% dos 127,4 milhões de eleitores alistados no país não completaram sequer o primeiro grau, e têm dificuldades para ler, escrever e se expressar com eficiência. Uma legião de analfabetos funcionais. Se somados a este contingente os 6,46 de eleitores analfabetos absolutos, teremos quase 60% de eleitores iletrados, o que desenha um quadro ainda mais preocupante.
A estatística do TSE confirma também o quadro de graves desigualdades entre as regiões do país. Sozinho, o Nordeste tem 4,2 milhões de eleitores analfabetos (12,22% do total) número assustador, que ultrapassa a soma de eleitores analfabetos nas demais regiões. A qualidade da representação política de uma sociedade reflete o seu grau de instrução e de cultura, o que ajuda a explicar também todo o atraso e o "coronelismo" político de talhe feudal que se perpetua naquelas regiões - como em Alagoas, Maranhão e Pará, apenas para citar três estados - quanto muitos dos escândalos e casos de corrupção registrados naquelas regiões da histórica "indústria da seca" aos "financiamentos" da Sudam.
Na outra ponta do espectro, segundo o TSE, apenas 3,43% dos eleitores têm nível superior completo, 3,8% do total da região Sul, e 4,4% do Sudeste, regiões em que, apesar de em menor escala, o número de eleitores analfabetos, absolutos e funcionais, também é expressivo. O nosso é um país de iletrados. Em matéria de educação, o último avanço foi registrado no governo FHC, que resgatou uma dívida histórica ao assegurar a todos os brasileiros na faixa etária dos sete aos 14 anos, conforme mandamento constitucional, o acesso ao ensino de primeiro grau. Mas foi ensino de qualidade? No atual governo, o bolo desandou novamente. O Brasil investe mal em educação, que deveria ser prioridade, pois o mais eficiente instrumento para promover o desenvolvimento econômico e a promoção social. E também formar eleitores mais conscientes, mais vigilantes e capazes de escolher representantes políticos e administradores públicos mais qualificados e mais honestos.


Voltei.

Era o que eu sempre dizia, mas ninguém dava bola. Ficam falando que era "reacionarismo de direita" da minha parte, que eu era "contra o Brasil" e todas as outras baboseiras dos esquerdistas fedidos. Só que o oráculo de Floripa mais uma vez se mostrou verdadeiro. Vocês repararam nos números de analfabetos totais? Forma uma massa de 60% de analfas idiotas e burros. Agora vamos pensar muito bem e analisar. Não será difícil. Até vocês, esquerdistas, chegarão a mesma conclusão aqui do oráculo.

Quantos são os analfabetos no Brasil? 60%
Qual foi a porcentagem que o Lula recebeu na última eleição? 61%

Eu preciso falar mais alguma coisa ou vocês já entenderam? É muito simples, gente. Os 60% de analfabetos foram os que votaram no Lula. Mas aí os esquerdistas vão perguntar: e o outro 1%? O 1% é dos eleitores lulistas que não são analfabetos. São os famosos esquerdistas da classe média. Os mesmos que falam mal do capitalismo e do Bush, mas têm os seus carros de última geração, usam a Internet e no final do dia comem no Mc Donald's.

Não tem mais o que falar. Aí está o retrato da nossa população. Um bando de burros, nordestinos, analfas, pobres e similares. Como isso vai mudar? Separando o Brasil. De novo o oráculo de Floripa acertou. Vamos dividir o Brasil em SUL-SUDESTE e NORTE-NORDESTE. Aqui no Sul o presidente seria o Alckmin e a revista principal a VEJA. No Nordeste o presidente seria o Lula e a revista principal a CartaCapital. Pensem no lado positivo da coisa, gente. Seríamos um país riquíssimo e ainda não teríamos mais a fronteira com a Venezuela e, claro, nos veríamos livre dos 60% dos analfas e do Lula.

Sim, leitores, eu voltei das minhas férias. Quase fui contaminado com o vírus brasileiríssimo. Não agüentava mais ver areia, sujeira, bundas e aquele cheiro específico. Agora vocês poderão ler as minhas colunas diariamente. Estou cheio de novidades.

Aguardem porque lá vem bomba!

Comentários

Unknown disse…
gustavo
eu não imaginava que o numero de anbalfabetos no brasil era tão expressivo!!
somos um pais top nesse segmento tão comemorado pelos politicos tacanhos que nos assolam!!!!!!!!!!!
Realmente são dados alarmantes. Mas acredito que a sua solução apresentada não seja o melhor caminho.
Outra questão é que as populações mais carentes, tanto economicamente como educacionalmente de longe não devem ser taxados de "burros" ou "idiotas". São cidadãos brasileiros que, infelizmente, não gozam de certos direitos que muitos de nós gozamos.
Não podemos generalizar. Com certeza o eleitorado do nosso presidente não reside somente nessa parcela mais humilde da população, apesar de se tratar de sua ampla base eleitoral.
Temos que agir de forma inteligente para emancipar esses nossos irmãos brasileiros que estão na periferia de nossa realidade.
Com certeza eles podem contribuir em muito para o pleno desenvolvimento e avanço de nossa grande nação!
Leandro Damasio disse…
É preciso cuidar com o preconceito. Eu concordo que dividir o Brasil em vários países menores seria uma ótima solução, politicamente impossível para os próximos 100 anos. No entanto, reformular o pacto federativo já seria um passo. O fato é que, em âmbito local, governos e cidadãos resolvem melhor seus problemas. Brasília é o exemplo da ficção brasileira. Somos o único país de proporções continentais a ter 70% dos recursos centralizados na União. Assim não dá.
Leandro, concordo plenamente na urgência de se estudar e implementar um novo pacto federativo.
Já existe uma movimentação no congresso nacional nesse sentindo e partindo de deputados catarinenses!
Não acredito que a divisão do país traria mais beneficios do que maleficios.
Um bom pacto federativo já resolveria uma boa parte da questão.
Leandro Damasio disse…
O governo federal promete enviar após o recesso um projeto de reforma tributária. Quem sabe seja uma de oposição e situação entrarem em acordo. Vamos estudar mais sobre isso. Se alguém tiver artigos, links, vamos trocando informações e debatendo!

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