TV Lula
"A TV pública é, na verdade, o começo de uma revolução e de uma reforma no sistema de comunicação social brasileiro" (Luiz Carlos Barreto, cineatra)
Ingenuidade? Não. Ele quer conquistar seu espaço na TV Lula.
Dessas supostas centenas de entidades é provável que uma minoria tenha credibilidade para discutir esse assunto. Veja que contraditório! Uma chamada Associação Brasileira de Canais Comunitários em vez de defender as TVs locais - realmente comunitárias - defende a TV Lula, cujo financiamento, a produção são altamente centralizados.
É a visão retrógrada, sem dúvida. Setores que defendem a autonomia dos meios de comunicação deveriam atuar incentivando a produção de canais independentes, com novas formas de produção e financiamento. A FENEAP, por exemplo, criou o seu próprio canal de TV, não é TV aberta nem digital, mas é uma TV ONLINE, simples, com programação educacional, cultural, profissional - ainda em construção: http://www.feneap.org.br/?q=tv
Para isso, não precisa do orçamento de R$400.000.000,00 da TV Lula. Nem criar uma nova "contribuição" (CFRP) de 200 milhões.
Obs: não quero ser injusto. Estou acreditando que boa parte desses recursos serão destinados à seleção de projetos dos cidadãos brasileiros - e não à produção da TV Lula.
Ainda não podemos tirar muitas conclusões sobre a TV Lula. Ela já começou errada. Espero que o desfecho seja melhor que sua origem.
Ingenuidade? Não. Ele quer conquistar seu espaço na TV Lula.
Dessas supostas centenas de entidades é provável que uma minoria tenha credibilidade para discutir esse assunto. Veja que contraditório! Uma chamada Associação Brasileira de Canais Comunitários em vez de defender as TVs locais - realmente comunitárias - defende a TV Lula, cujo financiamento, a produção são altamente centralizados.
É a visão retrógrada, sem dúvida. Setores que defendem a autonomia dos meios de comunicação deveriam atuar incentivando a produção de canais independentes, com novas formas de produção e financiamento. A FENEAP, por exemplo, criou o seu próprio canal de TV, não é TV aberta nem digital, mas é uma TV ONLINE, simples, com programação educacional, cultural, profissional - ainda em construção: http://www.feneap.org.br/?q=tv
Para isso, não precisa do orçamento de R$400.000.000,00 da TV Lula. Nem criar uma nova "contribuição" (CFRP) de 200 milhões.
Obs: não quero ser injusto. Estou acreditando que boa parte desses recursos serão destinados à seleção de projetos dos cidadãos brasileiros - e não à produção da TV Lula.
Ainda não podemos tirar muitas conclusões sobre a TV Lula. Ela já começou errada. Espero que o desfecho seja melhor que sua origem.
Comentários
No meu entender, promover uma TV à um tamanho custo é puro desperdício.
Mas isso já não é novidade nesse governo...
No processo de construção do projeto Empresa Brasil de Comunicação três movimentações se destacara e demonstram a disputa que está em curso na sociedade brasileira.
A primeira, vinda do PSDB, no processo da negociação da CPMF, solicitava que o governo "mostrando que está mesmo disposto a cortar seus gastos correntes’, arquive a idéia ou, pelo menos, adie a implementação da TV Brasil!" Em seguida, o PFL, partido identificado historicamente com os poderosos desse país, registra que questionará na Justiça a medida provisória que criou a TV Pública. O partido afirma que ingressará no Supremo Tribunal Federal com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade), argumentando que não há ‘urgência e relevância’ que justifique a edição da MP.
A mais recente, e mais relevante por demonstrar de que lado está as empresas de comunicação deste país. Segundo notícia publicada na coluna Outro Canal, do jornal Folha de S.Paulo, elas estão agindo nos bastidores para sabotar a iniciativa. “Globo, Record e SBT decidiram pedir aos parlamentares que apresentem emendas definindo o que é publicidade institucional e apoio cultural. A idéia é limitar o financiamento da TV pública com publicidade... PIADA!
Ou seja, mesmo com o importante êxito logrado pela sociedade brasileira, temos claros sinais que vem chumbo grosso pela frente! Acostumada a falar o que quer, usufruindo dos milionários recursos em publicidade e manipulando as consciências, ela teme a concorrência de uma rede pública de qualidade, alinhada a um projeto de desenvolvimento nacional, mais plural e democrática. A ditadura da mídia, que sofreu forte desgaste na sucessão presidencial e que teme os efeitos da convergência digital, sabe que a TV Brasil, com subsídios e competência, pode comer importantes fatias da audiência.
Aguardemos os próximos episódios!