Geração Microsoft

Nesta postagem o leitor terá a oportunidade de ouvir o primeiro Podcast do Democratas Digitais. Você sabe o que é? Se não, dê uma olhada na matéria da Folha aqui!

PS: Para ouvir pelo Internet Explorer clique em: baixar o arquivo de som!

Ouça o Podcast! Para navegadores Firefox:






Pensei que daria paródia, mas “Quando nascemos fomos programados” de cara já denunciava plágio, enjoativamente. Então, resolvi parar e recomeçar. Porque senão seria tachado hipócrita. Acompanhe e entenderá. Lá vai.

Geração Microsoft é por assim dizer o momento em que a história da humanidade pôde melhor organizar seus negócios e sua vida diária. Através do processamento de textos e planilhas eletrônicas – softwares os quais até então jamais enriqueceram tanto uma empresa – a corporação do desertor de Harvard, o bilionário Bill Gates, é responsável por uma geração inteira.

Depois de vinte anos de interfaces, interação com o usuário lhes sobra. Quer pela marca consolidada que é, quer pelos seus bugs familiares. Por outro lado, esse tempo todo também rendeu muitas vitórias, inclusive esmagadoras, em cima de menores empresas do ramo. Foi julgada por monopólio.

A galera ainda não ouviu falar, mas virá o dia (e ao que me parece não está distante) em que um gênio das artes vai aparecer confessando sua iniciação em paintbrush. Agora é preciso imaginar quantas companhias utilizam em larga escala as planilhas do seu excel – talvez seu graças ao plágio do monopólio.

Pois bem, já que o internauta entendeu minha angústia irei direto ao ponto.

Sobre tempo presente, a rebeldia desta geração derrubou o muro do copyright e ergueu a muralha do copyleft, com seus metapunks usuários linux. No entanto, o clássico entretenimento dos ociosos denomina com maestria a inaptidão dos burocratas ao usar o sistema widowns: haja “Paciência”!

Acontece que os ares desta geração estão em cheque. Novos valores como compartilhamento, códigos livres, plataformas virtuais e sobretudo gratuitas estão em alta. Um assunto como esse requer a menção do seu senhor, o gigante Google. Mas isso é outra história.

Para garantir o espaço ameaçado, a Microsoft encampou o recente episódio com a Yahoo, a fim de dar um “logoff” nessa conversa. Sobre tempo futuro, o que se especula é que os manifestos anteriormente arquivados em pastas no disco rígido, a partir de então serão lançados à rede, como prova de que as gerações vêm e vão. Só que como me disse um amigo: jamais em vão.

Comentários

Jordan Secaff disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Jordan Secaff disse…
Gratíssimo pelo exagero, Leandro.

"Bobagem

O ego aqui,
no entanto,
antes que o centro,
prefere a margem."
Leandro Damasio disse…
Eu estava quase aceitando a tua sugestão, mas reli o texto e, novamente, me sinto na obrigação de externar: ficou genial!

Eu diria até que não tardará para os gênios da literatura confessarem, vergonhosos ou não, sua iniciação em MS Word!

E digo mais: chegará o tempo em que os mesmos confessarão iniciação em Google Docs.
Leandro Damasio disse…
Definitivamente, permitam-me sancionar:

"A galera ainda não ouviu falar, mas virá o dia (e ao que me parece não está distante) em que um gênio das artes vai aparecer confessando sua iniciação em paintbrush"

A partir de agora essa frase merece aspas!
Unknown disse…
Hehehehe...
grande texto!

Já está na TV Feneap!

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