pax latino-americana?
O principal fato político deste dia 3 foi, sem dúvida, o assassinato de Raul Reyes, o porta-voz da s Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Temos, de um lado, uma organização, senão terrorista, desleal. O dito "ejército del pueblo" utiliza táticas de guerrilha que pisam por sobre os pilares das Constituições modernas e do Estado de Direito colombiano. E, de outro lado, o também ilegal assassinato do líder revolucionário. Para piorar, o ato se deu em invasão por parte do exército colombiano ao território equatoriano.
Qual o resultado disso? Ataques verbais desmedidos de Hugo Chavez; descoberta de possível mútuo financiamento entre governo venezuelano e as Farc; receio diplomático e militar do governo equatoriano. E agora? É hora de colocar um ponto final. Agiu certo o governo colombiano ao se desculpar publicamente. A violência elimina a razão: seja por parte das Farc, seja pelo governo colombiano.
O papel do Brasil, detentor dos maiores exército e economia continentais, é colocar os pingos nos is de forma diplomática. Sabemos que, no século XX, com as armas de destruição de massas, a violência perdeu qualquer justificativa política. Uma coisa é arriscar a vida de um povo em nome da liberdade; outra é, por ela, arriscar toda a humanidade. Merece, contudo, o devido elogia Celso Amorim, Ministro das Relações Internacionais, ao pedir para que Colômbia reforce o pedido de desculpas. Não havia medida mais prudente para continuidade da pax latino-americana.
Qual o resultado disso? Ataques verbais desmedidos de Hugo Chavez; descoberta de possível mútuo financiamento entre governo venezuelano e as Farc; receio diplomático e militar do governo equatoriano. E agora? É hora de colocar um ponto final. Agiu certo o governo colombiano ao se desculpar publicamente. A violência elimina a razão: seja por parte das Farc, seja pelo governo colombiano.
O papel do Brasil, detentor dos maiores exército e economia continentais, é colocar os pingos nos is de forma diplomática. Sabemos que, no século XX, com as armas de destruição de massas, a violência perdeu qualquer justificativa política. Uma coisa é arriscar a vida de um povo em nome da liberdade; outra é, por ela, arriscar toda a humanidade. Merece, contudo, o devido elogia Celso Amorim, Ministro das Relações Internacionais, ao pedir para que Colômbia reforce o pedido de desculpas. Não havia medida mais prudente para continuidade da pax latino-americana.
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