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Mais uma coluna Direto de Brasília inteligente de Klecio Santos, no DC:

Desnecessário recorrer a métodos científicos de pesquisa para comprovar que os desvios éticos com cartão corporativo não despertam a atenção dos eleitores. O assunto foi perdendo força até ser totalmente atropelado pelo caso Isabella. Não está aí a justificativa para mais um recorde de aprovação do governo Lula. O fato é que o carisma do presidente, aliado aos bons resultados econômicos, continuam influenciando a opinião pública. Não se pode esquecer, também, que Lula tem imposto um ritmo maior de viagens pelo país, com o objetivo de exibir obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ontem, mais uma vez Lula estava em um palanque. Se valeu da presença de José Serra, o principal rival do PT em 2010, para negar o caráter eleitoreiro do PAC. A claque não entendeu assim. Vaiou Serra e aplaudiu Marta Suplicy, a aposta do PT nas eleições em São Paulo.

Com base na pesquisa CNT/Sensus dá para se concluir que não foi a exposição por conta do dossiê que fez com que Dilma Rousseff subisse nas pesquisas. O levantamento mostra que poucos têm conhecimento do escândalo. É muito mais sábio atribuir ao PAC os frutos colhidos por Dilma, a única que cresceu em todos os cenários para 2010. É bem verdade que não chega ainda a alcançar dois dígitos, mas já é um alento para quem estava sob o fogo cruzado da oposição. Dilma tem se beneficiado da aprovação popular de Lula e do fato de ser a mãe do PAC, não do dossiê.

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