Bresser e a crítica ao liberalismo
O fracasso das reformas neoliberais em em promover o crescimento, a guerra do Iraque, e agora a crise bancária americana marcam o declínio dos Estados Unidos como hegemonia e o fim da onda idelógica neoliberal.
Essas são palavras do ex-ministro Bresser Pereira, em artigo publicado na Folha. Para ver inteiro, clique aqui: http://www.bresserpereira.org.br/view.asp?cod=2673
Alguns fazem reticência intencional, a maioria realmente desconhece, mas o ex-ministro Bresser Pereira foi dos responsáveis pela chamada Reforma do Estado, que era, em verdade, uma reforma administrativa, à nível federal. Dela resultaram avanços inquestionáveis para gestão pública. A criação e legalização das OS (e OSCIPs, com Ruth Cardoso), por exemplo. Embora sua ideologia política seja a social democracia, Bresser não nega sua formação de economista: buscava eficiência nas instituições pública. Possuo alguns discordâncias, algumas das quais tive oportunidade de discutir com ele próprio, mas tenho (diria que temos) de reconhecer que é um estudioso sério da social democracia e merece respeito.
Claro que esse seu artigo tem cunho ideológico bem definido. Entre outras coisas, ele é útil para mostrar como o PSDB tem grandes afinidades ideárias com o PT. É preciso salientar aquilo que Bresser chama de "neoliberal". Não se trata do liberalismo de Roberto Campos e, enfim, do liberalismo prático brasileiro. A crença que este último possui no mercado é limitada. Queria o mercado competitivo e regulado. A regulação é necessária para o bom funcionamento do mercado. Concordo com ele. Mas daí a comparar - como Bresser o faz - com o capitalismo do século IXX é uma falácia, que um intelectual como ele não poderia cometer.
Essas são palavras do ex-ministro Bresser Pereira, em artigo publicado na Folha. Para ver inteiro, clique aqui: http://www.bresserpereira.org.br/view.asp?cod=2673
Alguns fazem reticência intencional, a maioria realmente desconhece, mas o ex-ministro Bresser Pereira foi dos responsáveis pela chamada Reforma do Estado, que era, em verdade, uma reforma administrativa, à nível federal. Dela resultaram avanços inquestionáveis para gestão pública. A criação e legalização das OS (e OSCIPs, com Ruth Cardoso), por exemplo. Embora sua ideologia política seja a social democracia, Bresser não nega sua formação de economista: buscava eficiência nas instituições pública. Possuo alguns discordâncias, algumas das quais tive oportunidade de discutir com ele próprio, mas tenho (diria que temos) de reconhecer que é um estudioso sério da social democracia e merece respeito.
Claro que esse seu artigo tem cunho ideológico bem definido. Entre outras coisas, ele é útil para mostrar como o PSDB tem grandes afinidades ideárias com o PT. É preciso salientar aquilo que Bresser chama de "neoliberal". Não se trata do liberalismo de Roberto Campos e, enfim, do liberalismo prático brasileiro. A crença que este último possui no mercado é limitada. Queria o mercado competitivo e regulado. A regulação é necessária para o bom funcionamento do mercado. Concordo com ele. Mas daí a comparar - como Bresser o faz - com o capitalismo do século IXX é uma falácia, que um intelectual como ele não poderia cometer.
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