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Mostrando postagens de maio, 2008

Software Livre, Bens Intangíveis e o Crescimento Econômico

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O Projeto Via Digital e o Portal do Software Público organizam no dia 05 de junho a palestra "Software Livre, Bens Intangíveis e o Crescimento Econômico". O evento faz parte da agenda de parceira que será realizada entre o Via Digital e o Portal SPB para ações conjuntas que visam a melhoria da gestão municipal com o uso de soluções informatizadas. A palestra será ministrada pelo gerente de Inovações Tecnológicas, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, do Ministério do Planejamento, Corinto Meffe. Meffe, atualmente, coordena o projeto do Grid Computacional do Governo Federal Brasileiro, o Portal do Software Público e a estruturação do Mercado Público Virtual, espaço onde uma rede de prestadores ofertam serviços para as soluções livres do governo. A palestra trata sobre o modelo de negócios do software livre que é discutido praticamente desde o surgimento da tecnologia. Entretanto, o que se percebe são algumas repetições do me

'Está na hora de trocar de agenda política'

Rodrigo Maia: 'Está na hora de trocar de agenda política' Marcelo de Moraes O Estado de S. Paulo Presidente do DEM, o deputado Rodrigo Maia (RJ) acha que a oposição precisa "trocar de agenda", deixando de lado as discussões na CPI dos Cartões. Para Maia, a CPI já deixou claro que integrantes da Casa Civil montaram irregularmente um dossiê com gastos sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique e não há mais como dissociar essa ação da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. "O dossiê está marcado com ferro na testa dela."Apesar disso, ele avalia que a CPI não vai avançar mais e a oposição deve centrar esforços sobre um debate econômico mais profundo. Maia quer direcionar a atenção para a volta da inflação e a tentativa do governo de recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), aumentando a carga tributária. A CPI dos Cartões foi inútil? O que aconteceu é que, pela experiência adquirida com outros escândalos, o governo acabou indica

A Amazonia é nossa?

Em tempos de eleições municipais, os debates locais prevalecem. Mas, com o pedido de demissão da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a mídia coloca em foco o velho debate sobre a Amazônia. O Democratas Digitais faz valer uma opinião interessante de Ricardo Noblat: "A Amazônia é nossa", reagem os mais simplórios, os sem argumentos, os nacionalistas babacas em um mundo irreversivelmente globalizado. É nossa uma ova! A Amazônia é um patrimônio da Humanidade - assim como a Antártida, o Everest, a Floresta Negra e tudo mais que possa afetar a qualidade de vida na Terra. Se criticamos Bush por rejeitar compromissos internacionais com a preservação do meio ambiente, nada demais que critiquem o governo brasileiro por relaxar no tratamento dispensado à maior riqueza do país."

Jovem: problema ou solução?

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Não é fácil pensar políticas públicas especiais para a juventude. Porque tais ações se revestem dentro de outras políticas: educação, saúde, segurança. Como pensar o jovem a partir do próprio jovem? Quais as diferentes ações governamentais, no âmbito local, direcionadas aos jovens? Alguns países priorizam a educação profissional, para auxiliar os jovens a ingressar no mercado de trabalho. Outros priorizam a educação básica, utilizando o tempo ocioso dos jovens. Na Alemanha, dois terços dos jovens, ao terminar o ensino secundário, passam por escolas técnicas. Na Suécia, as crianças passam oito horas diárias nos colégios. Nossa pirâmide etária brasileira coloca o jovem como maior parte da população; e, no entanto, carecemos de políticas locais para a juventude. Jovem: Problema ou solução? Em época de debates locais, o Democratas Digitais promoverá uma série de postagens relacionadas às políticas públicas para juventude.

Tributos tiram mais dos pobres, diz Ipea

Carga fiscal para a baixa renda é maior do que para os mais ricos, segundo instituto, que defende elevar IR para classe altaPobres pagam 44% mais imposto, em proporção à sua renda, que os ricos, segundo estudo do instituto com dados de 2002 e 2003 O presidente do Ipea, Marcio Pochmann, alertou ontem de que a reforma tributária que foi enviada pelo governo ao Congresso não ajudará a reduzir as desigualdades sociais e de renda no Brasil. Em palestra no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, chamado de Conselhão, Pochmann apresentou dados mostrando que os pobres pagam 44% mais imposto, em proporção à sua renda, que os ricos.Segundo o levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), com dados de rendimento de 2002 e 2003, os 10% mais pobres do país gastam 32,8% da renda com impostos. A renda média dessa faixa da população era de R$ 49,8 por mês.Embora não paguem Imposto de Renda, são famílias que consomem bens com alta carga de impostos indiretos, como os da cesta

Os números por trás da oferta - Discutindo a Universidade Municipal

A idéia de um Ensino Superior Público, gratuito e com qualidade sempre nos chama atenção e torna-se uma causa de fácil aceitação. Sem dúvida alguma o Ensino Superior é de grande relevância, tanto no interesse do país como no interesse individual. Quem tem a possibilidade de cursar uma Universidade vê a suas possibilidades no mercado de trabalho e na realização pessoal tomarem cor. Mas devemos prestar a atenção. Fazer a coisa certa da maneira certa. A audiência pública realizada na última segunda-feira em nossa Câmara de Vereadores sem dúvida nos faz sentir que a democracia tem avançado em passos largos. Mas democracia também pressupõe responsabilidade. Foi amplamente divulgado na imprensa os valores surpreendentes da Universidade de São José, colocando que o custo por aluno/ano na Universidade fica em R$250,00. Realmente um custo extremamente baixo. Mas fiquei me perguntando: "Tem alguma coisa errada nessa conta!" Procurei o orçamento municipal de São José, porém na página d

Um dos S do Sistema e a Administração Pública

O indiscutível valor do Senai O CAPITAL mais precioso para o desenvolvimento de qualquer atividade produtiva é o talento dos seus protagonistas. Nos dias de hoje, isso foi potencializado pela impressionante velocidade das inovações nas tecnologias e nos métodos de produção. Os países precisam de profissionais bem formados e capazes de acompanhar as mudanças. Isso equivale a dizer que os preparadores dos novos talentos têm um papel estratégico. Nesse contexto, preocupam-me os indícios de um certo intervencionismo estatal no trabalho do Senai. Leio na imprensa que o governo federal cogita formar um fundo com os recursos daquela entidade, passando para o poder público e um conselho tripartite a definição de prioridades, de currículos e de quem deve ser capacitado. Mais um fundo? Mais um conselho? Vejo riscos nessa estratégia. As burocracias governamentais não conhecem as tecnologias e as necessidades dos sistemas de produção, que mudam a cada dia. Isso não é crítica, mas apenas o reconhe
Podemos refletir um pouco sobre educação básica, um debate inevitável. As duas funções clássicas da educação são: 1) auxiliar o indivíduo para compreender-se a si mesmo, ao mundo interior e exterior. 2) prepará-lo para o mercado de trabalho. (isso sempre existiu, mesmo antes do capitalismo). Essas metas não são contraditórias, embora possuam metodologias próprias. No primeiro caso, o objetivo seria proporcionar aos alunos interpretações sobre a cultura, arte, cidadania, ciências. De um ponto de vista mais contemplativo e significativo. A educação de formação deveria ser próxima do mercado, do contexto econômico. Ele teria de ser mais útil do que teórica. Não pensem que o ensino básico brasileiro falha só naquele primeiro tipo de educação! Nossos educadores conhecem muito pouco sobre epistemologica de educação para a ação. Isso se deve, antes de tudo, aos currículos normativos, a separação entre pesquisa e ação - obscurecendo, nas palavras de Donald Schon, a "reflexão-na-ação"

Bresser e a crítica ao liberalismo

O fracasso das reformas neoliberais em em promover o crescimento, a guerra do Iraque, e agora a crise bancária americana marcam o declínio dos Estados Unidos como hegemonia e o fim da onda idelógica neoliberal. Essas são palavras do ex-ministro Bresser Pereira, em artigo publicado na Folha. Para ver inteiro, clique aqui: http://www.bresserpereira.org.br/view.asp?cod=2673 Alguns fazem reticência intencional, a maioria realmente desconhece, mas o ex-ministro Bresser Pereira foi dos responsáveis pela chamada Reforma do Estado, que era, em verdade, uma reforma administrativa, à nível federal. Dela resultaram avanços inquestionáveis para gestão pública. A criação e legalização das OS (e OSCIPs, com Ruth Cardoso), por exemplo. Embora sua ideologia política seja a social democracia, Bresser não nega sua formação de economista: buscava eficiência nas instituições pública. Possuo alguns discordâncias, algumas das quais tive oportunidade de discutir com ele próprio, mas tenho (diria que temos) d